Casa de Madeira Macacu em Garopaba
Casa de Madeira Macacu em Garopaba
A princípio, o projeto da casa de madeira Macacu em Garopaba foi planejado, sobretudo, com respeito ao ambiente. Portanto, apresentamos um dos nossos projetos residenciais mais especiais até agora. Trata-se de uma casa no estilo cabana de alto padrão, localizada em Garopaba. Esta obra sustentável rapidamente se tornou o novo xodó do nosso escritório. Isso se deve não apenas à estética marcante, mas também à complexidade e responsabilidade ambiental envolvidas em sua concepção e execução.
O projeto nasceu a partir de uma logística ecológica inteligente. A antiga casa da família, situada na Praia Brava, entre Balneário Camboriú e Itajaí, foi cuidadosamente desmontada. A proposta, então, ganhou forma a partir do reaproveitamento dessa estrutura. A reutilização de madeira de demolição e outros materiais retirados da antiga construção foi um dos pilares da concepção. Essa estratégia garantiu não apenas sustentabilidade, mas também memória afetiva e autenticidade ao novo lar.
Reformulamos completamente o layout e trabalhamos uma nova volumetria. Desenvolvemos uma proposta arquitetônica totalmente alinhada com os valores do cliente. Ele nos procurou após uma experiência frustrada com outro profissional. A solução anterior, segundo o cliente, não havia atingido suas expectativas.
Arquitetura tropical e ecológica
Sobretudo, a nova casa traduz com sensibilidade os princípios da arquitetura contemporânea de regionalismo crítico. O projeto valoriza não apenas o estilo de vida local, mas também os elementos naturais que compõem o terreno. Desde o início, a implantação foi planejada com extremo cuidado. Isso resultou em uma construção elevada do solo, que garante melhor ventilação, proteção contra umidade e menor impacto direto sobre a paisagem. Além disso, o projeto respeita rigorosamente as declividades do terreno. A edificação se integra à topografia original de forma leve e funcional.
Para reforçar essa abordagem ecológica, o layout foi desenvolvido com foco em soluções passivas. Também priorizamos o uso inteligente dos espaços externos. Destacamos a varanda generosa e o beiral estendido, que oferecem sombreamento natural. Ambos contribuem para ampliar o conforto térmico nos dias mais quentes. Esses elementos, somados à decisão de manter a vegetação existente, criam uma atmosfera de equilíbrio entre arquitetura e natureza. Isso contribui para uma ótima inserção no local e promove o verdadeiro espírito da arquitetura tropical e ecológica.
Projeto arquitetônico residencial
Um dos principais destaques deste projeto é a priorização da vista, do exterior e das áreas verdes. Desde a concepção, a arquitetura foi pensada para emoldurar o cenário natural. O objetivo era permitir que a paisagem adentrasse com leveza os ambientes internos. Com isso, buscamos não apenas valorizar a beleza ao redor. Também desejávamos intensificar a sensação de bem-estar e a conexão com a natureza.
Para alcançar esse resultado, utilizamos grandes panos de vidro. Essas aberturas estabelecem uma interação fluida entre interior e exterior. Elas promovem a entrada de luz natural e fazem com que o entorno esteja sempre presente na vivência dos moradores. Além disso, as varandas amplas funcionam como extensões dos espaços sociais. Elas oferecem conforto térmico, sombreamento e espaços ideais para convivência ao ar livre
O projeto destaca, mais uma vez, a priorização da vista, do exterior e das áreas verdes. A arquitetura foi pensada para valorizar ao máximo o entorno. Por isso, o cenário natural se torna parte ativa do interior, adentrando com suavidade pelos grandes vãos de vidro. Essa escolha reforça a sensação de refúgio e pertencimento à paisagem.
Além disso, as varandas amplas tornam-se espaços fundamentais. Elas proporcionam sombra, conforto climático e ligação direta com o ambiente externo. Dessa forma, a arquitetura não se impõe, mas sim se dissolve de forma delicada no entorno.
Por fim, é essencial mencionar os desafios da logística de construção. O terreno está localizado em uma área de preservação ambiental, com acesso restrito. Por esse motivo, todos os métodos construtivos e a escolha de materiais foram definidos com foco em leveza e viabilidade. Priorizamos componentes modulares e de fácil transporte. Assim, o projeto respeita o meio ambiente e responde com inteligência às condições específicas do local.
Entorno como paisagismo natural
Além do mais, em um lote privilegiado de 22 mil metros quadrados, cercado por uma exuberante mata nativa, desenvolvemos um projeto com total respeito à natureza. Também respeitamos a escala do lugar. Optamos por uma edificação discreta de apenas 100m². Ela se insere de forma sutil na paisagem, sem competir com o ambiente ao redor. Esse gesto consciente não apenas reduz o impacto ambiental. Ele também transforma o entorno como paisagismo natural, fazendo com que cada rocha, rio, encosta verde e árvore se torne parte viva e essencial da composição arquitetônica.
Ao invés de introduzir um paisagismo tradicional, valorizamos a vegetação já existente. Mantivemos a organicidade e a identidade natural do terreno. Como resultado, o projeto respeita e se beneficia da presença da mata nativa. Isso gera uma relação harmoniosa entre arquitetura e natureza. Essa integração reforça o compromisso com uma arquitetura sensível ao local. Para nós, o próprio terreno é o maior ativo paisagístico do projeto.
Sustentabilidade com madeira demolição
Ao projetar esta arquitetura em Garopaba, buscamos mais do que erguer uma casa. Nossa intenção foi criar um verdadeiro refúgio integrado à natureza. Desejávamos que o conceito de cabana e aconchego fosse percebido em cada detalhe. Desde o início, ficou claro que a paisagem seria a protagonista. Por isso, adotamos soluções que priorizam as vistas e a conexão com o exterior. Entre elas, destacam-se as aberturas amplas, os materiais naturais e uma implantação sutil no terreno. O resultado é uma residência que conversa com o ambiente ao redor, sem se impor a ele.
Além disso, a varanda e o ambiente social foram priorizados. Criamos espaços amplos e acolhedores voltados para o entorno. Isso reforça a sensação de estar abrigado pela natureza. No entanto, reconhecemos que construir em um local de beleza sensível exige responsabilidade. Por isso, o desenvolvemos o projeto com total consciência da responsabilidade de se construir na natureza. Adotamos métodos e materiais que respeitam o ecossistema local. Portanto, pensamos em cada escolha — desde o posicionamento da casa à seleção dos acabamentos — para assim manter uma relação respeitosa e duradoura com o lugar.
Cabana refúgio
O conceito de cabana ou cabin remete à simplicidade, ao contato direto com a natureza e à busca por desaceleração. Refúgios desse tipo são projetados para promover conforto essencial, conexão emocional com o entorno e experiências mais autênticas de habitar. Além disso, favorecem uma arquitetura mais compacta, eficiente e integrada à paisagem. Os benefícios incluem bem-estar psicológico, menor impacto ambiental e um modo de vida mais contemplativo. Cabanas também estimulam o uso de materiais naturais e soluções passivas, reforçando o vínculo entre construção e ecossistema local.
Esquadrias de madeira, vidro e tela mosquiteiro
Por fim, a integração entre estrutura, luz e paisagem foi pensada com sensibilidade e precisão. A escolha dos materiais e sistemas construtivos reflete uma busca estética. No entanto, também atende a exigências funcionais e sustentáveis. As esquadrias de madeira cumprem papel fundamental nesse conceito. Elas harmonizam-se com o ambiente natural e contribuem para o conforto térmico. Além disso, aumentam a durabilidade da edificação. Essas esquadrias criam molduras naturais que valorizam a paisagem e estabelecem uma conexão fluida entre interior e exterior.
Para complementar, utilizamos folhas de correr de vidro com mosquiteiro. Essa solução garante ventilação cruzada eficiente. Ao mesmo tempo, protege contra insetos sem comprometer o conforto. Também incluímos venezianas de madeira, que trazem rusticidade e autenticidade ao projeto. Elas permitem o controle da entrada de luz e da privacidade. Juntas, essas escolhas equilibram tecnologia, tradição e eficiência. Assim, reforçam a proposta de uma arquitetura que valoriza a paisagem, a iluminação natural e a leveza estrutural.